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Expectativas apontam para uma retomada gradual do turismo a partir do 3º trimestre de 2021, mas normalização somente para 2022/2023

Foto: Divulgação Machadinho Thermas Resort e Spa

Com o aumento dos casos de COVID no Brasil, a falta de UTIs e uma certa demora na vacinação devido a grande demanda mundial, o setor do turismo vê cada vez mais o agravamento da crise.

Segundo os especialistas da OMT (Organização mundial do turismo) uma recuperação gradual no turismo internacional já em 2021, especialmente no terceiro e quarto trimestre, embora cerca de 20% acredite que não chegará antes de 2022, sendo que a maioria não acredita que ele retornará aos níveis pré-pandêmicos de 2019 até 2023. Na América do sul, 71 % dos especialistas entrevistados, os números de 2019 não ocorrerá até 2023 ou mais tarde.

Foto: Juarez Tavares

Já no Brasil, as expectativas não são diferentes, avaliando o calendário de vacinação apresentado pelo ministério da saúde, as esperanças de uma retomada significativa do setor, já no segundo trimestre ficam ameaçadas, apontando um incremento maior para o segundo semestre de 2021 e inicio de 2022.
Ainda abalado pelas perdas causadas pela pandemia de Covid-19, onde o setor do turismo deixou de faturar quase R$ 300 bilhões nos últimos 12 meses, conforme cálculos da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o segmento já se prepara para a retomada, principalmente no turismo regional e nacional.
O segmento tem sido o conjunto de atividades econômicas mais atingido pela pandemia, é um setor muito representativo, pois emprega mais de 7 milhões de pessoas, respondendo por mais de 8% do PIB (Produto interno Bruto, que é a soma de todas as riquezas produzidas do país, e já não aguenta mais esperar o fim da pandemia.
Na intenção de auxiliar, o governo lançou recentemente o Programa para a Retomada do Turismo que está organizado em quatro eixos: preservação de empresas e empregos no de turismo; melhoria da estrutura e da qualificação de destinos; implantação de protocolos de biossegurança; e promoção e incentivo às viagens. Os aportes de crédito chegam a R$ 5 bilhões e é destinado à empreendimento cadastrado no Cadastur.
O processo de retomada será lento e precisará de bastante cautela, o que mais importa sempre é a vida das pessoas, as medidas de proteção ainda vão perdurar por um longo período, além de reforçar a higienização dos ambientes e incentivar que os turistas façam a sua parte, os estabelecimentos terão que operar em capacidade reduzida, garantir o distanciamento adequado e evitar aglomerações.
A tendência de consumo deverá ser mais de viagens em família, curtas, simples, em locais abertos e de contato direto com a natureza. O quesito mais avaliado ainda vai ser a segurança que o destino oferece.
Por: Juarez Tavares 

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