Um dos símbolos mais antigos e menos conhecidos do Rio Grande do Sul ganha destaque em um projeto cultural que une memória, fotografia e educação.

Um dos símbolos mais antigos e menos conhecidos do Rio Grande do Sul ganha destaque em um projeto cultural que une memória, fotografia e educação. O fotolivro “O Gado Franqueiro do Rio Grande do Sul – Cartografia Afetiva”, realizado com recursos da Lei Paulo Gustavo e da Secretaria Estadual da Cultura (Sedac-RS), está em fase final de produção e será lançado no segundo semestre com distribuição gratuita e ações educativas voltadas aos municípios dos Campos de Cima da Serra.

Reconhecido como patrimônio cultural e genético do Estado desde 2012, o gado franqueiro representa práticas seculares que remontam aos primeiros ciclos de povoamento da região Sul. A obra propõe revelar os saberes, lendas e modos de vida ligados à criação da raça, hoje ameaçada pelo avanço da pecuária industrial. A iniciativa é assinada pelo designer Diego Santos, de Canela, em parceria com a jornalista Alessandra Rech e o fotógrafo Antonio Valiente.

As entrevistas e imagens colhidas em fazendas de São José dos Ausentes e São Francisco de Paula revelam a força de uma linhagem bovina que resiste há séculos — um testemunho vivo da diversidade cultural e genética dos pampas gaúchos.
“Nosso desejo é contribuir para ‘reflorestar o imaginário’, valorizando modos de vida que desafiam o pensamento único e a monocultura”, destaca Alessandra Rech.
Texto: LuZanatta
Jornalista Juarez Tavares / RP 2921
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